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domingo, 17 de março de 2013

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David Bailey.

Eu sempre procurei fazer fotografias que não ficassem datadas. Sempre procurei pela simplicidade.”




Nos anos 60 Londres era excêntrica, fervia música, moda, inovação para todos os lados, andar pelas ruas de Londres era respirar glamour.
Com isso não era difícil se ter fotógrafos e editores de modas, andando pra cima e pra baixo acompanhando super modelos para fazerem editoriais pelas ruas da cidade.
Por isso fazer a diferença era mais que um querer, era preciso.
Inovar era preciso, surpreender era preciso, ousar era preciso, e nenhum nome fez isso tão bem quanto David Royston Bailey.





Nascido em 2 de janeiro de 1938, se tornou um dos ícones da efervescência cultural londrina.
Na época de 60 Londres era conhecida como a “Swinging London”, nessa época  despontava para o mundo The Beatles, The Who, The Kinks, Pink Floyd.
Mary Quant lançava a minissaia, Twiggy se tornava a queridinha do mundo e Veruschka seduzia qualquer um que a visse, e tudo isso foi gravado pelas lentes de Bailey.

Bailey  é disléxico, e isso afetou toda sua vida escolar, chegou a ir a aula apenas 33 dias em um ano inteiro.
Aos 15 anos deixa a escola, começou a trabalhar como mensageiro de um jornal, ate ser chamado para o serviço militar em 1956. Em 1957 foi servir em Singapura, e como todo bom soldado teve que doar seus bens para o exercito, isso quer dizer, ele deixou seu trompete.

Com isso ele se viu obrigado a comprar uma câmera Rolleiflex. Em 1958 ele deixa a Força Aérea, e sai determinado a seguir carreira de fotografo.
Compra uma câmera Cannon, mas impedido de cursar qualquer escola de artes por conta de seu baixo rendimento escolar e por seu problema de relações sociais, ele vai trabalhar como assistente de um fotografo, começa a fazer trabalhos como books de famílias da classe média em estúdio.

John French, já um renomeado fotografo londrino contrata Bailey como seu assistente, começando a fazer trabalhos próprios e ganhando dinheiro, incluindo alguns trabalhos como free-lancer.
Aos 22 anos, era 1960 a revista Vogue o contrata para fotografar um editorial de moda, e isso foi seu passo para o estrelato.

Terence Donovan, Brian Duffy, foram os outros dois fotógrafos que ajudaram David a criar e capturar todas as imagens da “Swinging London” . Os três viviam entres atores, músicos e com membros da realeza, foram elevados a celeridades, junto com as que fotografavam.
David Bailey fez mais do que fotografar, ele criou ícones, fez um movimento cultural acontecer, revolucionou a Vogue, lançou Jean Shrimpton, documentou uma época, deixou um legado para a história, e por todo seu trabalho em 2001 a rainha Elizabeth II o condecorou Membro do Império Britânico.

The Beatles:






Rolling Stones:





Jean Shrimpton





Sharon Tate & Roman Polanski




Outros trabalhos











E pra finalizar, uma entrevista de Bailey sobre a época magica.





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